De acordo com os dados do European Institute for Gender Equality compilados no “Gender Equality Index”, Portugal obteve 62,2 pontos do total de 100 pontos, o que faz com que ocupe o 15.º lugar da União Europeia (UE) no Índice de Igualdade de Género. A pontuação do País está 5,8 pontos abaixo da média da UE. Ainda assim, desde 2010, a pontuação de Portugal aumentou 8,5 pontos e a classificação melhorou quatro lugares. Desde 2018, a pontuação portuguesa subiu 0,9 pontos, sobretudo devido ao que os autores denominam de “melhorias nos domínios do poder”.
O estudo divulgado pela consultora Sair da Casca – Sustainability intelligence in action, sobre “Diversidade & Inclusão nas empresas portuguesas”, revela que 55% das empresas admite que não tem uma política de promoção de diversidade e inclusão, enquanto 58% refere não integrar critérios de diversidade na seleção dos seus fornecedores.
No mesmo estudo da Sair da Casca, entre as principais motivações que levaram os inquiridos a empenhar esforços na área da diversidade e inclusão, inclui-se a responsabilidade social com 74% das respostas, seguindo-se o envolvimento e motivação dos colaboradores (52%) e a reputação (41%). Cerca de 37% dos inquiridos associam o conceito de diversidade ao da inovação, sendo que para estes uma empresa inovadora é aquela que preza a diversidade e inclusão nos seus quadros.
Assim, precisamos de apostar efetivamente na promoção de medidas para a diversidade e inclusão junto das entidades que mais empregam em Portugal e que tem maior expressão no tecido empresarial, atualmente temos 96% Microempresas (até 10 trabalhadores).